Pingue-pongue com o turfista Marcelo Lefèvre
ENTREVISTA (pingue-pongue)
MARCELO LEFÈVRE
Marcelo por Marcelo:
O amor pelo Turfe herdei de meu saudoso pai, renomado médico neuropediatra, professor da USP, e sócio do Jockey Club de São Paulo, que frequentava todos os finais de semana. Naquela época menores de idade não podiam ingressar no prado, eu então escolhia meus favoritos pelos jornais e acompanhava as carreiras pelo rádio, torcendo pelas acumuladas do meu pai vingarem, porque aí sempre me sobrava um trocado. Entre minhas primeiras lembranças no turfe está a vitória de Moustache do Haras Ipiranga, montado por Antonio Bolino, no GP São Paulo de 1968, ano em que completei 18 anos. Minha carreira como jornalista começou produzindo uma coluna de nome Pega Pelo Rabo no único jornal especializado na área, e durou até eu conhecer melhor dono do semanário e então decidir criar meu próprio site com o mesmo nome em 2003, que agora completa 10 anos. Coberturas nacionais e internacionais (sempre em parceria com a Revista Turf Brasil) foram inúmeras, com destaque para nove edições da prova mais importante do turfe mundial, o Prix de l’Arc de Triomphe, disputado todo primeiro domingo de outubro no Hipódromo de Longchamp, em Paris. Minha maior conquista no turfe todavia nada tem a ver com os cavalos, são os inúmeros amigos e admiradores (além, é claro, de uma dezena de inimigos que muito me orgulho de possuir) que conquistei como jornalista especializado.
Vamos ao pingue pongue:
Nome completo: Marcelo Lefèvre
Idade: 63 anos
Naturalidade: São Paulo
Estado Civil: Divorciado, um casal de filhos, Juliano e Renata.
Time de futebol: O Clube da Fé – São Paulo Futebol Clube.
Cor: Preto, Branco e Vermelho, as cores do Mais Querido.
Filme: Meia Noite em Paris e A Escolha de Sofia.
Programa de TV: Globo Esporte, com Tiago Leifert.
Ator: Lima Duarte
Atriz: Meryl Streep
Cantor: Elton John
Cantora: Elis Regina
Hobby: Cozinhar
Sonho na profissão: Cobrir a Japan Cup e a Melbourne Cup
Maior alegria no turfe: Ser o primeiro jornalista brasileiro credenciado pela France Galop para a cobertura do Arco do Triunfo
Melhor treinador: André Fabre (França)
Melhor jóquei: O Homem do Violino, Luiz Rigoni.
Melhor joqueta: Josiane Gulart
Melhor cavalo que viu correr: Viziane
Melhor égua que viu correr: Zarkava (França)
Uma saída para o turfe brasileiro, em especial o Jockey Club de São Paulo: Profissionalização
Uma mensagem aos leitores do blog “Barbadas em destaque”: Continuem amando os cavalos e as corridas, apesar dos problemas e do amadorismo que impera no turfe brasileiro.